Vendas a locadoras minimizam efeitos da retração do mercado

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De Folha de S. Paulo

Com a queda de 5,2% nos emplacamentos de carros de passeio e comerciais leves nos primeiros cinco meses de 2014, as fabricantes movimentam seus departamentos de vendas diretas. O setor que é responsável por negociar veículos com empresas (pessoa jurídica) tem ajudado a minimizar os efeitos da retração do mercado.
Esse tipo de operação segue na contramão do mercado, tendo registrado cerca de 2% de alta nos primeiros cinco meses do ano, segundo dados da Fenabrave (federação nacional das distribuidoras de veículos).
Para as empresas que adquirem os veículos, é hora de aproveitar para fazer bons negócios. Um dos setores mais beneficiados nessa operação é o de locação de automóveis.
Segundo Paulo Nemer, presidente do conselho nacional da Abla (Associação Brasileiras de Locadoras de Automóveis), cerca de 30% dos carros são trocados por ano. A média de idade dos veículos disponíveis para aluguel gira em torno de 18 meses.
Com a Copa do Mundo, empresas do setor anteciparam o planejamento de renovação da frota. Isso somado à alta dos estoques, que chegou ao equivalente a 41 dias de vendas em maio, colaborou para que o registro de carros novos não fosse ainda pior nos primeiros meses do ano.
O reflexo das vendas diretas nos emplacamentos deve-se em grande parte à antecipação da entrega de veículos previamente negociados. Com o varejo desaquecido, as montadoras aceleram o atendimento às empresas.
Foi o que ocorreu em abril, quando a picape compacta Fiat Strada liderou as vendas no mercado nacional, ultrapassando o Volkswagen Gol. O utilitário teve 13.017 unidades emplacadas, e 73,5% desse volume foi parar em frotas de empresas de diversos setores.
Historicamente, as vendas diretas da Fiat correspondem a cerca de 25% dos carros emplacados no Brasil.
Fonte: ABLA

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