Movida realiza primeiro IPO de 2017

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– A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Movida, a primeira de 2017, deve marcar a retomada do mercado de capitais no Brasil, que passou por um longo período com fraca atividade.
Para o diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, diante do ajuste fiscal e com mais confiança, o crescimento das empresas brasileiras passará pela Bolsa de Valores, onde elas terão onde realizar suas captações.
Em cerimônia realizada ontem, o executivo disse que acredita que o Brasil passará por um “choque de capitalismo” e que, neste sentido, a Bolsa deve retomar uma de suas atividades principais, que é viabilizar as captações para as empresas. “Um país forte não existe sem mercado de capitais”, disse.
Para Edemir, a maior estabilidade econômica e política deve possibilitar maior confiança para a melhoria da atividade no mercado de capitais.
A Movida movimentou em sua abertura de capital R$ 645 milhões, mas teve que reduzir o valor da faixa indicativa de preço por ação para atrair os investidores. Nesta semana precificam seus IPOs ainda a Unidas, concorrente no setor de locação de veículos, e a Hermes Pardini, do setor de diagnóstico médico.
Na fila para ofertas este ano estão ainda grandes empresas, como Azul, que já pediu registro na CVM, o Carrefour, IRB Brasil Re e XP Investimentos.
Em 2016 houve apenas um IPO na bolsa brasileira.
Operação
Ainda ontem, o diretor presidente da JSL, Fernando Simões, afirmou que a abertura de capital da Movida representa novo ciclo de desenvolvimento para as duas empresas. A JSL tem uma fatia do capital da locadora de veículos.
Falando ao público presente no evento que marca o início das negociações dos papéis da Movida na BM&FBovespa, Simões congratulou a equipe financeira da Movida, entre eles o CEO da locadora deautomóveis, Renato Franklin, e o diretor financeiro da empresa, Edmar Lopes, pelo trabalho desenvolvido nos roadshows ao longo dos últimos dias. “Foram mais de 118 reuniões num período de 15 a 20 dias”, destacou Simões.
As ofertas iniciais de ações e as subsequentes (follow-on) poderão somar R$ 25 bilhões neste ano, calcula Edemir Pinto. Segundo ele, há na fila para pedir registro cerca de 17 empresas para realizar ofertas neste ano, entre iniciais e subsequentes. Segundo o executivo, todas as reformas prometidas pelo governo terão ainda o papel de trazer de volta a credibilidade. /Estadão Conteúdo
Fonte: DCI – Impresso

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