Lojas Renner capta R$ 3,98 bi em oferta de ações; Unidas, Grendene e Duratex têm disparada dos lucros e mais destaques

O grupo de aluguel de veículos e gestão de frotas Unidas teve lucro líquido recorde de R$ 231,4 milhões no primeiro trimestre, quase três vezes (alta de 190,9%) acima do resultado obtido no mesmo período de 2020, apesar da incidência de novas medidas de isolamento social no trimestre.

 

SÃO PAULO – O noticiário corporativo tem como destaque a oferta de ações da Lojas Renner, além da temporada de resultados, com destaque para a forte alta dos lucros de Grendene, Unidas e Duratex, além da divulgação de outros balanços. Confira os destaques:

Lojas Renner (LREN3)

Em destaque no noticiário corporativo, as ações vendidas em follow-on pela Lojas Renner foram precificadas a R$ 39, levando a uma captação pela varejista de  R$ 3,978 bilhões.

A quantidade de papéis inicialmente ofertada poderia ter sido acrescida em até 35%, o que a companhia acabou não fazendo.

A Renner tem a intenção de usar o dinheiro levantado para o desenvolvimento e fortalecimento do ecossistema de moda e lifestyle da companhia por meio de iniciativas orgânicas e/ou inorgânicas.

Duratex (DTEX3)

A Duratex teve lucro líquido de R$ 172,699 milhões no período, alta de 232,2% frente os três primeiros meses do ano passado.

“Este resultado foi influenciado pelos benefícios capturados nos projetos de eficiência, assim como o desempenho financeiro favorável, sobretudo devido à queda no patamar da taxa de juros e variação cambial. Vale ressaltar ainda que, no 1T20, o lucro líquido foi favorecido pela maior variação do ativo biológico, devido à apuração de inventário do ativo florestal aportado na joint venture de Celulose Solúvel”, explica a companhia.

A receita líquida consolidada foi de R$ 1,768 bilhão no trimestre, alta de 52,2% na comparação anual. Enquanto isso, o Ebitda somou R$ 464, 610 milhões, 74,4% superior em comparação com igual período do ano passado.

Unidas (LCAM3)

O grupo de aluguel de veículos e gestão de frotas Unidas teve lucro líquido recorde de R$ 231,4 milhões no primeiro trimestre, quase três vezes (alta de 190,9%) acima do resultado obtido no mesmo período de 2020, apesar da incidência de novas medidas de isolamento social no trimestre.

O resultado veio com crescimentos nas diárias de aluguel de veículos (3,1%) e também na tarifa média (3,5%), enquanto na área de terceirização de frotas houve aumentos de 16% no número de diárias e de 17,4% na tarifa mensal. Em seminovos, a empresa registrou expansão de 47,5% no preço médio e alta de 1,3% no número de veículos vendidos.

A geração de caixa da Unidas, que está aguardando aval do Cade para a oferta de aquisição feita pela rival Localiza, medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) saltou 68,6%, para R$ 528 milhões. A margem disparou de 52,5% para 75,1%.

“Com a oferta de veículos zero quilômetro km ainda baixa e o aumento significativo dos preços, a demanda por veículos seminovos continua crescendo e os resultados só não foram ainda mais robustos por conta da necessidade de manter a operação de locação coberta”, afirmou a Unidas no balanço.

A receita líquida consolidada atingiu R$ 1,6 bilhão no período, alta de 33% em relação aos três meses encerrados no fim de março.

A companhia terminou o trimestre passado com uma frota 166.125 veículos, dos quais 95.745 na área de terceirização e 66.900 em aluguel de carros. Um ano antes, divisão de gestão de frotas tinha 84.334 veículos e a de aluguel de carros 80.815.

A Unidas investiu R$ 1,1 bilhão em frota no primeiro trimestre, correspondendo à compra de 15,9 mil carros. As vendas de veículos foram maiores: 16.683 carros.

Grendene (GRND3)

A Grendene teve um lucro líquido de R$ 129,2 milhões no primeiro trimestre de 2021, valor 334% acima do registrado em igual período de 2020, impulsionado pela alta nas vendas no exterior e no mercado interno, enquanto houve maior eficiência nas despesas operacionais.

O Ebitda teve alta de 109%, a R$ 127,1 milhões. A margem Ebitda foi a 24,3%, alta de 8 pontos percentuais, uma vez que a receita líquida da companhia subiu 41%, totalizando R$ 523,3 milhões.

As vendas tiveram alta de 37% em receita no mercado interno e 33,9% em volume. A receita com exportações teve alta de 61%, enquanto o volume subiu 44,6%.

Já as despesas operacionais tiveram alta de 16,5%, inferior ao incremento das vendas no período.

Transmissão Paulista (TRPL4)

A transmissora de energia Isa Cteep, controlada pelo grupo colombiano Isa, reportou um lucro líquido de R$ 308,1 milhões no primeiro trimestre, praticamente estável frente ao mesmo período do ano anterior, embora com importante avanço nos ganhos operacionais.

O Ebitda da companhia teve alta de 16,7% na comparação anual, a R$ 696,8 milhões, enquanto o Ebitda ajustado subiu 28,5%, para R$ 770,4 milhões.

“É um crescimento importante, alinhado com a estratégia”, disse o presidente da elétrica, Rui Chammas, ao destacar o aumento de 4,8% nos investimentos durante o período, para R$ 290,9 milhões.

Os aportes em reforços e melhorias dispararam 726,8% frente a 2020, somando R$ 58,7 milhões, em meio a planos da Cteep de aumentar os recursos direcionados a esses empreendimentos, modernizando sua rede e trocando equipamentos antigos.

Light (LIGT3)

A Light informou nesta sexta-feira que assembleia geral extraordinária aprovou o grupamento da totalidade das ações de emissão da elétrica à razão de cem para uma, segundo fato relevante.

Também foi aprovado o simultâneo desdobramento de cada ação grupada na proporção de uma para cem, diante da existência de um grande número de acionistas da companhia detentores de participações acionárias inferiores a cem, cuja maioria se encontra na condição de inativo.

Segundo a Light, essa condição gera significativo volume de serviços e custos operacionais para a companhia.

Simultaneamente, os valores mobiliários negociados no mercado americano (ADR) também serão grupados e desdobrados, disse a empresa.

As operações não resultarão em alteração do valor do capital social da Light, e os direitos conferidos pelas ações de emissão da companhia a seus titulares também não serão modificados.

Modalmais (MODL11)

A sessão desta sexta marca a estreia do banco digital Modalmais na B3. As units da companhia foram precificadas a R$ 20,01, em oferta que movimentou cerca de R$ 1 bilhão.

B3 (B3SA3)

A B3 informou que, em reunião na quinta, o conselho de administração tomou decisões sobre mudanças e ampliação na diretoria estatutária da empresa. A vice-presidência de operações foi reformulada. Suas funções serão atribuídas a duas novas vice-presidências, que se reportarão ao presidente.

A atual Diretora de pós-negociação, Viviane Basso, assume a posição de vice-presidente de operações. Mario Palhares, atual diretor de produtos, assume a posição de vice-presidente de operações. A B3 afirma que as mudanças também se devem a “decisão pessoal” do atual vice-presidente de operações, clearing e depositária, Cícero Augusto Vieira Neto, de deixar a equipe de liderança da B3.

Vale (VALE3)

A mineradora Vale teve uma subsidiária, a CPBS (Companhia Portuária Baía de Sepetiba), multada em R$ 2,38 milhões pela prefeitura de Itaguaí, no Rio de Janeiro, após inspeção e vistoria da Secretaria Municipal do Ambiente e Sustentabilidade, informou a administração da cidade na quinta. A inspeção aconteceu no Terminal de Minério de Ferro e Granéis Sólidos localizado na Ilha da Madeira, em Itaguaí.

“Ao todo foram mais de dezessete irregularidades anotadas no relatório de vistoria que vão desde a ausência de uma central de resíduos, até a Licença de Operação que está vencida há cerca de nove anos”, afirmou a prefeitura em comunicado. Procurada, a Vale não respondeu de imediato a um pedido de comentários sobre a autuação.

 

Fonte: Infomoney

 

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