Salão do Automóvel de São Paulo de 2022 vai acontecer em Interlagos

CONCEITO FIAT FASTBACK NO SALÃO DO AUTOMÓVEL DE 2018

CRÉDITO: JOSÉ PATRICIO/ESTADÃO

Após hiato de quase quatro anos, o Salão do Automóvel de São Paulo voltará em 2022. Mas não será um retorno qualquer. Pela primeira vez, a maior feira de carros do Brasil e da América do Sul acontecerá no principal palco do automobilismo no País e na região: o autódromo de Interlagos. Tal como já ocorre com grandes festivais de música, como o Lollapalooza.

A informação ainda não é oficial, mas fonte ligada ao evento confirmou ao Jornal do Carro que “é isso mesmo”. Ou seja, o Salão do Automóvel vai mudar para Interlagos no ano que vem. Na sua última edição, em 2018, o evento aconteceu no São Paulo Expo, o antigo Pavilhão de Exposições Imigrantes, à margem da rodovia Imigrantes, na zona Sul da capital.

Nova data e nome

Por tradição, a feira de carros em São Paulo costumava acontecer no mês de novembro, coincidindo com o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. Dessa forma, os fãs que vieram ver a corrida podiam aproveitar o fim de semana para passear no Salão do Automóvel. Contudo, caso a mudança para Interlagos se confirme, a data do motorshow mudará.

A expectativa é de o evento, então, aconteça em agosto – portanto, daqui a só 11 meses. Além disso, em vez de Salão do Automóvel de São Paulo, será chamado de “São Paulo Motor Experience by Salão do Automóvel”. O novo batismo tem a ver com a proposta de feira, que será a céu aberto e com variadas atrações para além da exposição dos carros em si.

Menor risco de contágio pela Covid-19

Um dos pontos fortes da proposta de mudança do evento é justamente o fato de o autódromo de Interlagos ter uma grande área aberta. Dessa forma, haverá mais segurança em relação aos riscos de contágio por Covid-19 durante a feira. Mesmo com o avanço da vacinação no País, a organização trata com cuidado deste item específico, por questões sanitárias.

Com o Salão do Automóvel a céu aberto, a organizadora RX (antiga Reed Exhibitions Alcântara Machado) espera reagrupar as montadoras. Antes mesmo da pandemia começar, houve uma debandada da feira de 2020. Várias empresas comunicaram – quase que simultaneamente – que não iriam participar daquela edição do motorshow paulistano.

À época, a principal questão que levou várias montadoras a cancelarem a participação no Salão de São Paulo foram os altos custos com a feira. Na ocasião, alguns executivos chegaram a citar um valor de cerca de R$ 20 milhões para ter um estande. BMW, Chevrolet, Toyota e um total de 15 marcas anunciaram, então, que não participariam.

Na mesma época, várias feiras de carros no mundo enfrentavam o mesmo problema. Os Salões de Detroit (EUA), Frankfurt (Alemanha) e Paris (França) tiveram debandadas. Entretanto, com o advento da pandemia, surge a necessidade de criar novos formatos de eventos. E, nesse sentido, a ideia agora é focar mais nos negócios e nas experiências com as marcas.

Fonte: JornalDoCarro

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