De olho no lucro! Uber quer criar patinetes e bikes que andem sozinhas 

Não bastassem carros autônomos, a Uber quer ter uma frota de patinetes e bicicletas que andem sozinhos.

De acordo com o jornal “The Telegraph”, a líder de corridas compartilhadas está atrás de engenheiros para desenvolver patinetes elétricas e bikes que sejam capazes de deslocamento sem a necessidade de humanos.

A descoberta da publicação inglesa foi feita a partir do anúncio de vagas para trabalhar na Uber, que iniciou a contratação de uma equipe de “robótica de micromobilidade”.

O texto diz que a empresa busca “melhorar segurança, a experiência do usuário e eficiência operacional” das patinetes elétricas e bicicletas “por meio da aplicação de tecnologias de sensoriamento e robótica”.

Dona da Jump, empresa de compartilhamento de patinetes e bicicletas movidas a eletricidade (que vão estrear no Brasil em 2019), a Uber precisa pagar para pessoas recolherem os veículos no fim do dia, para que eles tenham suas baterias recarregadas ou passem pelos consertos necessários para serem usados no dia seguinte.

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Tornando esses veículos autônomos, a Uber poderia cortar gastos (e empregos) dos responsáveis pela coleta no fim do dia, já que bikes e patinetes poderiam se deslocar sozinhas aos pontos de carregamento ou à oficina onde são consertados.

A melhoria na operação aumentaria os lucros provenientes desse tipo de serviço, que tem se popularizado mundo afora.

No Brasil, eles chegaram para valer em 2018, com as startups Yellow, Grin (antes chamada de Ride) e Scoo. Atualmente, bicicletas e patinetes compartilhadas fazem parte da rotina de regiões de São Paulo e já começaram a aparecer em cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Florianópolis.

Já nos Estados Unidos, o compartilhamento de bicicletas e patinetes gera controvérsias. Em San Francisco, elas foram retiradas das ruas por conta de uma lei municipal, enquanto o número de acidentes com patinetes cresce pelo uso generalizado e sem precauções dos usuários, como o uso de capacetes.

Em paralelo a isso, a Uber tem sua cota de polêmicas a respeito de seus carros autônomos, graças à saga da pedestre que foi morta por um dos automóveis sem motorista da empresa no Arizona, em março de 2018.

Fonte: UOL

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