Ter ou não sócio? Eis a questão…

Empreender é decidir, mas é também refletir constatemente a respeito dos prós e dos contras de uma decisão. Uma das mais difíceis escolhas que um empresários se submete é quando aparece a possibilidade de se firmar uma sociedade de negócios.
No senso comum, a ideia de divisão societária é sempre negativa. Quantas histórias de amizades ou laços familiares você já viu se romper após uma sociedade? Pois é. Porém, muitos especialistas apontam que uma sociedade é uma boa estratégia para aumentar o lucro e diversificar a base de ativos. Ter ou não ter sócios depende dos caminhos que o empresário objetiva trilhar e responder algumas perguntas antes de tomar a decisão pode ser fundamental para o sucesso ou fracasso da escolha.
Questões como “Eu realmente preciso de um sócio?”, “Qual o perfil do meu futuro sócio?”, “É melhor alguém que já conheço, de minha confiança? Ou melhor um desconhecido?”, “Quais as vantagens e desvantagens?”.
ERROS
O primeiro erro comum é comparar sociedade e casamento. “Casamento são vínculos afetivos e emocionais entre duas pessoas… sociedade não! O vínculo afetivo pode até existir, mas com o negócio e seu propósito!”, escreve Milton Camargo, do Portal Administradores.
O segundo é quando um empresário acha que terá um sócio temporário. Acredita que quando as coisas melhorarem poderão se separar, comprando suas cotas e pronto. E passam toda a sociedade achando que é mais chefe do que o outro. Fracasso na certa!
RECEITA
Sem cumplicidade e confiança, nenhuma sociedade avança. “Você tem que estar preparado para ter um sócio! Sociedade requer empenho, diálogo, respeito, compartilhamento de informações, decisões, alinhamento de expectativas”, diz Milton.
Uma boa sociedade é aquela que aproveita as múltiplas habilidades, conhecimentos e recursos que os diferentes sócios trazem. “Você, certamente, tem muitas habilidades importantes para o funcionamento da empresa, assim como seus sócios. A soma de conhecimentos e habilidades aumenta a chances de atingir um bom resultado. Você pode ser um excelente líder, por exemplo, um gestor capaz de motivar equipes e tirar o melhor de seus colaboradores. Por outro lado, controles burocráticos e finanças não são o seu forte. Uma sociedade pode unir potenciais distintos e tornar a gestão do negócio mais eficiente”, receita o Gestor de Finanças Marcio Roberto Andrade, em texto no Portal ContaAzul.
Para Marcio, ainda existe aquela situação onde ambos os sócios trabalham bem na mesma área. “Ainda que as especialidades estejam no mesmo ramo de atuação, unir duas condições é possibilitar mais abrangência para a empresa. A diversificação é sempre uma vantagem competitiva”.
É importante que tudo seja documentado e compartilhado para que todos tenham um diálogo sobre as prospecções desta parceria. Além disso, o acordo de sociedade precisa ser detalhado, com responsabilidade, direitos, obrigações e ações bem explicadas. “Isso garante, tanto para a empresa quanto para os sócios, proteção e direitos legais”, afirma Marcio.
Se você chegou até aqui no texto, é porque possivelmente a ideia de sociedade interessa. Antes, lembre-se das perguntas iniciais: “Eu realmente preciso de um sócio?”, “Qual o perfil do meu futuro sócio?”, “É melhor alguém que já conheço, de minha confiança? Ou melhor um desconhecido?”, “Quais as vantagens e desvantagens?”.
Da Revista SINDLOC-MG.

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