Locadoras de veículos se unem para enfrentar a crise

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TRANQUILIDADE. Seguro é indispensável para empresas que têm mais de 30 carros

As locadoras de veículos também montam suas estratégias para sobreviver em tempos de crise. “Cortam na carne” o que podem para evitar o encerramento do negócio. Reuniões para troca de ideias e busca de estratégias têm sido mais constantes, segundo revela o diretor regional da Associação Brasileira das Locadoras para Alagoas e presidente do sindicato da categoria no Estado, o empresário Lusirlei Albertini. “Ou se aumenta a receita ou se diminui a rentabilidade. Por isso, nos unimos e, em conjunto, fizemos uma negociação junto ao banco e garantimos uma taxa menor. Também a Associação Brasileira de Locadoras fechou acordo com algumas seguradoras no País inteiro para a redução das taxas”, afirma o empresário.
No caso das locadoras, há uma particularidade em relação ao seguro, que passa a ser ferramenta indispensável para aquelas que têm acima de 30 veículos. “Até essa quantidade, fica muito oneroso fazer o seguro. O que se perde em caso de danos ao veículo é mais ou menos o que vai se pagar pelo seguro. Tem que haver uma boa negociação e um bom volume de carros para bancar o seguro”, revela Lusirlei Albertini, no ramo de locadoras há 26 anos.
Segundo ele, das que recorrem ao seguro, 80% o fazem para cobrir danos a terceiros e apenas 20% para cobrir o que chama de seguro do “casco”, ou seja, do veículo da própria locadora. “Isso porque, se houver um acidente contra um carro que custe R$ 50 mil a R$ 70 mil, e que a locadora tenha que fazer a cobertura ao proprietário, fica menos oneroso se tivermos o seguro; dá mais tranquilidade à locadora. Já o veículo do próprio, se o dono da locadora tiver condições de imediato, faz quando puder”, ressalta Albertini.
Crises econômicas, com restrição de crédito e falta de veículos para comprar, o empresário diz que o setor já enfrentou várias, mas igual a essa não viu. “Dessa vez, a crise é generalizada”, afirma. Ele diz que para se fechar um negócio no ramo em que atua tem que passar por uma cadeia composta por três itens: compra, aluguel e venda. “Se no meio desse processo, houver algum sinistro envolvendo o veículo, a empresa não terá lucro nenhum”, destaca, ao sinalizar para o que chama de lado positivo da crise. “De toda crise, acabamos saindo fortalecidos. Quem fez o dever de casa, trabalhou com eficiência e vai sobreviver”.
 
Fonte: gazetawem.com

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