Câmara de Santos adia por tempo indeterminado aluguel de carros de luxo

Depois da licitação para a locação de três veículos de luxo, tipo SUV, para a Câmara de Santos ter sido paralisada pela Justiça, o legislativo decidiu adiar “sine die” – ou seja, por tempo indeterminado – o processo de aluguel.
A decisão foi publicada na edição desta terça-feira (16) do Diário Oficial do Município. Sem citar os itens da licitação, o comunicado da Comissão de Licitação da Casa se limitou a informar o adiamento por tempo indeterminado, sem elencar os motivos que levaram a presidência da Câmara a acatar a medida.
A transação, uma licitação na modalidade tomada de preços, previa a contratação de uma empresa de locação de carros para fornecer três veículos do tipo SUV. Trata-se de utilitário esportivo de luxo, normalmente equipado com tração nas quatro rodas para andar sobre qualquer terreno.
O valor de referência da operação era de R$ 468.044,93. A abertura dos envelopes que revelariam o vencedor do processo seria ontem. O negócio previa a locação sem motorista, sem combustível e por 24 meses. O contrato podia ser prorrogado por até 60 meses.
Nesta terça, a assessoria de imprensa do presidente da Câmara, Marcus De Rosis (PMDB), informou que o posicionamento da Casa estava no edital publicado no Diário Oficial.
Na época da publicação do edital da tomada de preços (em 27 de maio, no Diário Oficial), no entanto, De Rosis defendeu a locação dos esportivos de luxo, dizendo que o Legislativo santista era o único da região que “não tem veículo próprio nem alugado”.
E justificou: “a melhor alternativa seria a locação porque tem menos gastos. Se o carro quebrar, é responsabilidade da empresa trocar, sem custo. Se fôssemos comprar, o custo com manutenção e seguro seriam altos e desnecessários”, declarou, em matéria publicada no dia 29 de maio.
Também afirmava que a escolha por SUVs se deu porque esse tipo de carro “permite a locomoção de até sete pessoas”. A assessoria do Legislativo argumentava, naquele momento, que houve situações em que a Casa alugou vans.
Top de linha
Os carros solicitados na licitação deveriam ser fabricados em 2015, zero quilômetro e executivo de luxo. O motor deveria ser flex, com potência mínima de 105 cavalos e transmissão automática. Outros requisitos: ar condicionado, direção hidráulica ou elétrica e ter, no mínimo, sete lugares, incluindo motorista.
O automóvel deveria ter quatro portas laterais e uma tampa traseira, “todas com dispositivo central (elétrico) e individual (elétrico e mecânico) de acionamento interno para travamento e desbravamento”.
Por Gustavo T. de Miranda, do A Tribuna.

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