Desculpas para não começar um empreendimento

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Com o início do ano, muitas pessoas se determinam a novas resoluções. Nessa lista de redentoras ações que podem mudar uma vida – embora muitas acabem ficando só no plano das ideias -, não raro constam determinações profissionais que vão desde “mudar de emprego” a “tirar minha ideia do papel e abrir uma empresa”. A última, portanto, esbarra sempre em um conjunto de desculpas amplamente conhecidas e socialmente aceitas sem maiores questionamentos. Vejamos algumas delas:
“Eu não tenho dinheiro.” Você e boa parte das pessoas que habita o Brasil. E mesmo assim, em 2015 foram criadas mais de 1,5 milhão de empresas no país. Existem muitas opções de negócio com baixo investimento inicial, ou, se você usar sua criatividade, sem nenhum investimento.
“É muito complicado abrir a empresa.” O Brasil é, de fato, um país que conta com uma legislação desafiadora nesse sentido. Porém, não faltam assessorias especializadas que podem orientar e acompanhar nesse momento, bem como o serviço qualificado e de custo acessível disponibilizado pelo Sebrae.
“Eu não sei no que investir.” Vamos te dar uma dica: em algo que mexa com a tua paixão. Algo que faça teu coração bater mais forte (desconsidere substâncias ilícitas, por favor!). Pessoas ganham a vida degustando bebidas, organizando festas, produzindo cervejas… avalie se o teu hobby não pode se transformar em uma atividade remunerada. A paixão pela atividade pode ser a única coisa que te mantenha no jogo em tempos de adversidade.
“Meus familiares dizem que isso é só para ricos.” Apresente a eles a história do dono de uma das maiores agências de turismo do país, com faturamento médio de R$ 4 bilhões, que foi morador de rua e não completou o Ensino Fundamental. (Se você não conhece a história, procure também. É motivação garantida).
“Eu preciso ter uma segurança para arriscar.” É a mesma coisa que dizer que precisa de patins para atravessar o deserto do Saara. Inútil. O risco, fator inerente ao empreendimento, é o que traz maior remuneração – e para um empreendedor genuíno também satisfação – ao proprietário do negócio. Reveja seus conceitos se você busca segurança.
“E se eu falir o que vou fazer?” Se você se preocupa com isso, por favor, acrescente mais uma preocupação à sua lista: e se o seu atual patrão falir, o que você vai fazer? E não adianta pensar que se você é servidor público isso não se aplica. O governo do Estado do RS demonstrou nos últimos tempos que é possível que os cofres públicos cheguem perto de algo parecido com falência.
Se pudéssemos resumir essas linhas, seria no clássico: quem quer, dá um jeito; quem não quer arranja uma desculpa. Apenas tenha cuidado para que as desculpas não sejam usadas para postergar sua realização profissional.
Fonte: Diário Popular

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