Altos executivos estão parando para relaxar e recarregar energias

Anthony Hitt, executivo-chefe da Engels & Volkers North America, imobiliária de propriedades de luxo, passa pelo menos uma semana por trimestre em sua casa em Maui, no Havaí. Agora que está há três anos no topo da carreira, ele disse que fala com seus principais assessores apenas 15 minutos por dia quando está lá. No resto do tempo, lê, pratica yoga, anda de bicicleta e tenta se desligar das responsabilidades de seu trabalho.
Menos viagens. Tradicionalmente, agosto é o mês em que as pessoas viajam, mas poucas fazem isso, e aquelas que o fazem não se desconectam do mesmo modo que Hitt. Os norte-americanos hoje tiram menos tempo de folga do que em qualquer momento dos últimos 40 anos, de acordo com dados citados este ano pelo New York Times. As respostas a um questionário on-line mostraram que a maioria não aproveita todo seu tempo de férias pagas.
Uma pesquisa divulgada neste ano afirma que os trabalhadores dos EUA atingiram o recorde mais baixo de dias de folga: 16. (Há 15 anos, tirava-se, em média, 20 dias).
É fácil criticar o trabalho ininterrupto, porém essa é a realidade não só daqueles com altos cargos, mas também dos que temem por seus empregos caso se afastem. Então, o que fazem os que preferem desestressar?
Jeanette Bronee, que largou uma carreira estressante como executiva de moda há dez anos para iniciar uma empresa de consultoria de saúde, a Path for Life, conta que tentou fazer as pessoas perceberem que uma vida sempre conectada poderia fazer mal à saúde e torná-las menos produtivas do que achavam que eram.
Porém, ela contou que a maioria das pessoas só a procura quando recebe um diagnóstico de algum problema de saúde grave.
Seu foco inicial é na nutrição e no exercício, mas também destaca a conscientização, conceito que segundo ela muitas pessoas ignoram. “Muita gente acha que conscientização é algo complexo. Mas podemos praticar diariamente, tem tudo a ver com trabalhar os pensamentos que nos estressam”, diz Bronee.
Frio
Crioterapia. O processo dura três minutos, mais o tempo para aquecer em uma bicicleta estacionária. O custo é US$ 90 por sessão. O ideal são três vezes por semana.
Por Paul Sullivan, do The New York Times (Via O Tempo).

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