Empregos em locadoras sobem 5% em Minas Gerais

Estado só fica atrás de São Paulo na abertura de vagas no setor de aluguel de automóveis no País

Minas Gerais ocupa o 2º lugar no ranking nacional de empregos do setor de aluguel de veículos com 7.657 vagas geradas em 2017, o que representa um crescimento de aproximadamente 5% na comparação com o ano anterior. O Estado ficou atrás apenas de São Paulo, que registrou 21.692 pessoas empregadas diretamente no negócio de locação de automóveis no mesmo período. Os dados são do levantamento mais recente feito pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (Abla), a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais).

As mais de 11 mil locadoras que atuam no Brasil têm uma frota de 709.033 automóveis e comerciais leves e Minas fechou 2017 com 421.675 carros, o correspondente a 62% do total de veículos no Pais. O número também é superior ao de 2016, quando a frota mineira era de aproximadamente 340 mil carros.

“Minas Gerais conseguiu absorver o crescimento da frota a nível nacional e o crescimento do Estado é muito relevante na comparação dos dois anos. Apesar de não ter gerado o maior número de empregos, Minas foi o que mais atraiu as empresas para o licenciamento de veículos dentro do Estado”, afirmou o vice-presidente da Abla, Marco Aurélio Nazaré.

Crescimento nacional – O levantamento apontou ainda que as empresas de aluguel de veículos empregaram 80.378 pessoas no País em 2017, número que representa crescimento de 4,93% em relação ao total de 76.598 empregos diretos registrados pelo setor ao final de 2016.

Além do total de trabalhadores no setor, os dados mostraram que, assim como no ano anterior, o tempo médio no emprego nas locadoras de veículos em 2017 foi de 30 meses e a média de idade dos profissionais empregados subiu de 36 para 3T anos. No total, 70,3% (56.537) dos trabalhadores são do sexo masculino, diante de 29,7% (23.841) de mulheres. A maior parte do quadro (58,9%} é composta por 47.388 funcionários formados no ensino médio.

O faturamento anual bruto do setor no Brasil tem a maior participação na terceirização ou aluguel de frotas para empresas da iniciativa privada e de órgãos públicos, que representa 58%, o equivalente a R$ 15,5 bilhões. O turismo de lazer que, segundo Nazaré, tem se aperfeiçoado para atender um número maior de pessoas que viajam ünternamente no País, fica em segundo lugar, com 23% de participação no faturamento. E o fortalecimento do turismo de negócios com a retomada da economia no final do ano passado, fez com que o setor respondesse por 19%.

“A indústria de locação de automóveis é uma indústria que tem crescido, principalmente levando em conta que as empresas atualmente não pretendem adquirir frota própria e passaram a entender a importância desse artigo’, explicou o vice-presidente da Abla.

Fonte: Diário do Comércio | Economia – Ana Carolina Dias – 27/04/2018

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