Demanda por transporte áereo doméstico cresce 3,2% em setembro

SÃO PAULO – A demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros cresceu 3,2% em setembro, ante igual mês de 2013, informou a Agência Nacional de Aviação Comercial (Anac). A procura por voos é apurada pelo RPK, sigla em inglês que representa o número de passageiros pagantes por quilômetros voados. Na mesma comparação, a oferta subiu 1,7%. Esse indicador (ASK, na sigla em inglês) apura a oferta de assentos oferecidos por quilômetros voados.
Com o resultado, a demanda doméstica avança por 12 meses consecutivos, acumulando aumento de 5,4% no ano. Já a oferta, que subiu em setembro após sete meses seguidos de variação negativa, cai 0,14% no ano.
A taxa de aproveitamento das aeronaves em voos domésticos operados por empresas brasileiras (a relação entre demanda e oferta) foi recorde para o mês de setembro nos últimos dez anos, da ordem de 78,6%.
Segundo dados da Anac, as melhores taxas de aproveitamento doméstico em setembro foram atingidas por Avianca (81,3%) e TAM (79,4%). Na Azul e na Gol as taxas foram de 79,2% e 77,0%, nesta ordem. A Gol registrou melhora mais significativa do indicador, de 6,1 pontos.
Em termos de demanda, Azul (34,6%) e Avianca (26%) registraram as maiores taxas de crescimento da demanda doméstica em setembro. Se consideradas somadas as operações de Azul e Trip, que foram unificadas, registrou-se aumento de 5,6% na demanda doméstica no mesmo período.
A TAM liderou o mercado doméstico em setembro, com participação de 38,1%, seguida pela Gol, com 35%. Apesar disso, a participação de mercado das duas companhias diminuiu. As demais empresas somadas ganharam mercado na comparação com um ano antes, para participação de 26,9%.
O número de passageiros pagos transportados no mercado doméstico em setembro atingiu 7,8 milhões. É o maior para este mês nos últimos dez anos, com alta de 4,5% em relação a igual mês de 2013.
A Gol foi a empresa que mais transportou passageiros no mercado doméstico em setembro, em um total de 26 milhões, seguida pela TAM, com 23,6 milhões, e a Azul, com 14,8 milhões.
Por Tatiane Bortolozi do Valor Econômico.

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