Financiamento de veículos fecha outubro em R$ 230,9 bilhões

O saldo das carteiras para o financiamento de veículos continua em curva descendente, apontam os dados divulgados na quinta-feira, 12, pela Anef, associação que reúne os bancos e instituições financeiras das montadoras instaladas no País. Em outubro, o saldo ficou em R$ 230,9 bilhões, queda de 4,6% na comparação com saldo anotado em igual mês do ano passado, quando o setor contabilizou R$ 242 bilhões, considerando a soma de operações com crédito direto ao consumidor (CDC) e leasing.
Do total, o CDC somou R$ 215,3 bilhões, resultado estável se comparado com outubro do ano passado, enquanto o leasing atingiu R$ 15,6 bilhões, retração expressiva de 47% nesta comparação.
Apesar disso, outubro correspondeu ao mês com o maior volume de recursos liberados para o financiamento de veículos, totalizando R$ 10 bilhões, 11,4% acima do total liberado em setembro. Contudo, no acumulado anualizado, que considera os últimos doze meses até outubro, o saldo é 3,5% menor sobre o acumulado imediatamente anterior, para R$ 91,1 bilhões.
Em outubro, os bancos das montadoras praticaram taxa média mensal de 1,25% ao mês, 0,2 ponto porcentual abaixo da taxa fixada em setembro, enquanto a média anual foi de 16,08% em outubro contra 16,35% ao ano de setembro. Segundo a Anef, a taxa ficou abaixo da praticada pelo mercado (bancos e varejo) para o financiamento de veículos, sendo taxa média de 1,62% a.m e 21,3% a.a.
Para o presidente da entidade, Décio Carbonari, a tendência de redução nas taxas de juros praticadas pelos bancos de montadoras confirma uma postura mais agressiva, incentivada pelas próprias fabricantes.
“As promoções de taxa zero são um bom exemplo desta política. As montadoras subsidiam taxas menores ou até mesmo a taxa zero, tornando o financiamento mais atraente”, explica Carbonari.
INADIMPLÊNCIA
A inadimplência no setor de veículos, que corresponde ao atraso no pagamento de contratos de financiamento (CDC) acima de 90 dias fechou outubro em 5,5%, redução de 0,2 ponto porcentual sobre setembro, quando o índice apontava 5,7%. Em outubro de 2012, a inadimplência era de 7%.
Os atrasos acima de 15 dias, para CDC pessoa física, também voltaram a apresentar queda no mês, após pequena elevação em setembro, passando de 8,0% para 7,9%.
Da AB.

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