Fiat investe mais de R$ 1 bi no Uno 2017. Saiba Mais:

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De Automotive Business
A Fiat investiu mais de R$ 1 bilhão na linha Uno 2017. O carro recebeu como principal mudança dois novos motores, um 1.0 de três cilindros com até 77 cavalos e um 1.3 de quatro cilindros e até 109 cv. O preço inicial é de R$ 41.840. Esses propulsores consumiram a maior parte do investimento.
Eles são feitos dentro da fábrica de automóveis em Betim (MG), onde a montadora ampliou a seção de motores para 22 mil metros quadrados, instalou 186 novos robôs e aumentou a capacidade produtiva para 400 mil unidades por ano. Dos 18,5 mil trabalhadores da Fiat, cerca de 2 mil atuam ali.
Essa nova família de motores é chamada Firefly. Tanto o 1.0 como o 1.3 utilizam apenas duas válvulas por cilindro. Segundo a Fiat, essa receita foi a que trouxe o melhor compromisso entre dirigibilidade e consumo. A taxa de compressão adotada para ambos é bem alta, 13,2:1, e certamente ajudou na redução de consumo. Ambos conseguiram letra A em eficiência energética.
Na cidade o Uno 1.0 faz 13,11 km/l com gasolina e 9,24 km/l com etanol. Na estrada esses números sobem para 15,14 km/l (g) e 10,40 km/l (e). Os resultados do 1.3 são bem parecidos. Em meio urbano ele faz 12,89 km/l com gasolina e 9,17 km/l com etanol.
Em uso rodoviário alcança 14,05 km/l (g) e 10,14 km/l (e). Os motores Firefly têm sistema de partida a frio sem tanquinho e utilizam recursos que ajudam a baixar o consumo. O eletroventilador e a bomba de combustível do 1.0 e do 1.3 têm funcionamento variável sob demanda. O 1.3 recebe ainda alternador inteligente (que só envia carga à bateria se necessário) e sistema start-stop.
Esses dois motores da família Firefly têm comando único no cabeçote acionado por corrente metálica. A peça é produzida pela BorgWarner em Itatiba (SP) e substitui as correias dentadas de borracha, em regra menos duráveis. Os motores utilizam variador de fase, que altera o sincronismo do comando de válvulas conforme a faixa de rotação para melhorar ora a potência, ora o torque.
Desde a versão de entrada, Attractive 1.0, o Uno 2017 traz de série ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros, travamento central das portas e direção agora com assistência elétrica em vez de hidráulica, que inclui um botão no painel com a função City, que reduz em cerca de 50% a força necessária para esterçar o volante em manobras de estacionamento.
Os carros estarão na rede no início de outubro: “Estimamos vender cerca de 3 mil unidades por mês”, afirma o diretor de produto para a América Latina, Carlos Eugênio Dutra. Desse total, 45% serão da versão Attractive.
A Fiat também realizou mudanças na dianteira do Uno e aplicou peças plásticas sob o carro para diminuir o arrasto aerodinâmico. Somente com isso conseguiu redução de 0,9% no consumo de combustível. Pneus verdes fornecidos pela Goodyear (Efficientgrip) e Pirelli (Scorpion) contribuíram para a redução de consumo e emissões em 1,1%. Somadas todas as grandes e pequenas mudanças, o Uno 1.0 Firefly tornou-se 14,4% mais econômico que o anterior.
A troca de motor respondeu por 9,2% dessa melhora. No caso do 1.3 a economia de combustível é de 16,7% ante o carro anterior e o novo motor colaborou com 6,7% dessa economia quando comparado ao antigo, que era 1.4.
A versão topo de linha Sporting recebe como equipamentos de série chave canivete com comando a distância (abertura e fechamento das portas e vidros elétricos), console porta-objetos no teto, detalhes internos vermelhos (maçanetas, quadro de instrumentos e partes do volante), faróis de neblina, ponteira de escape dupla e outros itens.
Entre os opcionais há câmbio automatizado Dualogic, alarme antifurto, apoia-braço central no banco do motorista, cinto de segurança traseiro central retrátil de três pontos, rádio Connect integrado ao painel com entrada USB/AUX, viva-voz Bluetooth e função Audio Streaming, assistente de partida em rampa com controles de estabilidade e de tração e sensor de estacionamento traseiro com visualizador gráfico.
Vale dizer que os propulsores 1.0 e 1.4 Fire antigos continuam sendo fabricados em Betim e equipando outros modelos da Fiat, assim como os E-Torq 1.6 e 1.8 produzidos em Campo Largo (PR). A Fiat ainda faz segredo sobre qual será o próximo modelo a receber a nova família Firefly.
Fonte: ABLA

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