Carro elétrico compartilhado é criado por estudantes da UFSC

Um carro elétrico para ser compartilhado na cidade é desenvolvido por estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O objetivo é que as pessoas usem o veículo pelo tempo que precisarem e larguem onde quiserem, para que seja utilizado por outros.
O projeto prevê vários desses veículos pela cidade sendo compartilhados. A ideia é que o usuário possa alugar o carro por um aplicativo.
“Ele é integrado ao transporte público, às bicicletas, aos táxis, e, dessa forma, você pode ter um trânsito mais harmonioso”, explicou Brener Martins, idealizador do projeto.
“As maiores empresas de compartilhamento são americanas ou europeias e lá o público jovem está deixando para adquirir seu carro cada vez mais tarde. Isso é uma tendência”, diz Martins.
O carro também pode ser usado em condomínios, parques, shoppings ou aeroportos. Os engenheiros garantem que a emissão de poluentes é praticamente zero. E que a invenção deles também é mais prática.
Economia
Em um veículo movido a álcool ou gasolina, o motorista tem que fazer a manutenção mais ou menos a cada seis meses. Segundo os participantes do projeto, o carro elétrico só precisará da primeira revisão do motor depois de dez anos.
Além disso, há mais economia. Em um automóvel a combustível, o quilômetro rodado sai por R$ 0,35. Em um elétrico, custa R$ 0,05.
“Já tem sete estados no Brasil que você não paga IPVA [Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores] ao adquirir veículo elétrico. Estima-se que, dentro de 20 anos,o número de carros elétricos vai superar aqueles à combustão”, disse o gerente do projeto, o engenheiro mecânico Mahatma Marostica.
Arrecadação
De centavo em centavo, os engenheiros já arrecadaram R$ 46,5 mil. O cofrinho deles engorda com doações pela internet. Por enquanto, o carro elétrico só tem chassi. O objetivo é arrecadar R$ 68 mil.
A equipe já tem planos de investimento para o dinheiro que falta. “Nós vamos adquirir um pack de baterias, para deixar o chassi funcional. Nós vamos fazer a carroceria, o interior do veículo, para que ele possa trafegar nas ruas”, explicou o idealizador.
“A gente acredita que nos próximos seis a 12 meses a gente já vai estar com esses veículos rodando e à disposição do mercado”, disse.
Mais informações sobre o projeto podem ser encontradas aqui:

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