Volkswagen diz que vai pagar multa de US$ 4,3 bi por fraude nos EUA

De G1

A Volkswagen confirmou nesta terça-feira (10) que negociou o pagamento de US$ 4,3 bilhões em multas pelo escândalo dos motores a diesel nos Estados Unidos. O acordo encerraria processos na esfera civil e criminal sobre o “dieselgate” e ainda precisa ser aprovado por autoridades americanas.

 

ESCÂNDALO NA VW
Volkswagen é acusada de fraudar testes

A montadora afirmou que também irá se declarar culpada pela conduta criminosa e será acompanhada por um monitor independente nos próximos 3 anos.

O Departamento de Justiça dos EUA não comentou o comunicado da empresa.

O “dieselgate” foi descoberto em setembro de 2015 por meio de uma acusação do governo americano.

A Volkswagen admitiu que usou um programa de computador para burlar resultados de testes de emissão de poluentes em 11 milhões carros com motor a diesel em todo o mundo. Nas ruas, o software era desativado e eles poluiam mais do que o nível aceitável.

É o 2º acordo bilionário nos EUA
Em outubro passado, o grupo já tinha aceitado um acordo na Justiça americana para pagar US$ 15 bilhões em compensações aos proprietários dos cerca de 600 mil carros vendidos naquele país e envolvidos na fraude.

Os clientes podem escolher entre revender o carro para a montadora ou levá-los para recall que vai corrigir o problema.

Com mais este acordo, os gastos da Volkswagen como o “dieselgate” chegam a quase US$ 20 bilhões, mais do que o previsto pela empresa.

A montadora foi multada também no Brasil, onde há 17 mil unidades da picape Amarok com o software, mas entrou na Justiça contra as cobranças.

Oliver Schmidt, executivo da Volkswagen, foi preso por envolvimento no escândalo dos motores a diesel nos EUA, segundo o jornal 'New York Times' (Foto: Broward County Sheriff's Office/Reuters)

Oliver Schmidt, executivo da Volkswagen,
foi preso por envolvimento no escândalo
dos motores a diesel nos Estados Unidos
‘ (Foto: Broward County Sheriff’s Office/Reuters)

Executivo preso
No último sábado, o FBI prendeu um executivo da montadora que foi acusado por promotores de Michigan de saber do dispositivo fraudulento e ocultá-lo das autoridades.

Foi a primeira prisão de um executivo no caso nos EUA. Não há informações sobre se esse processo continuaria mesmo após o acordo a ser fechado pela Volks.

Campeã de vendas
Mais cedo, nesta terça, a montadora divulgou que bateu seu recorde de vendas de carros em 2016, com 10,3 milhões de unidades, a despeito do escândalo.

O montante deve fazer dela a número 1 do mundo em vendas no ano passado, superando a Toyota, que liderou pelos 4 anos anteriores.

Fonte: UHN

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