Novo Honda Civic promete dar trabalho aos rivais

A décima geração do sedã da Honda exibe potência e ótimo acabamento


Foto: Divulgação
Às vésperas do lançamento do novo Civic – a data oficial ainda não foi definida pela montadora –, a reportagem do iG percorreu 300 quilômetros ao volante do sedã, tanto com o novo motor 1.5 turbo quanto com o 2.0, que passa a funcionar com câmbio automático CVT ou manual, de seis marchas.
O automóvel provavelmente vai dar trabalho aos concorrentes, como Toyota Corolla e o novo Chevrolet Cruze.
O modelo transmite segurança digna de carros premium. Mesmo abusando um pouco, não deu para notar o controle de estabilidade (ESP) em ação.
A estrutura ficou 25% mais rígida e 22% mais leve, o que também ajuda com o comportamento dinâmico. Pontos estruturais foram reforçados, a direção ganhou assistência variável e elétrica e o isolamento acústico está melhor.
Em condições normais, a 100 km/h, o motor gira tranquilamente em torno de 2,5 mil rpm, em ambos os casos.
A diferença de desempenho do Civic topo de linha Touring (R$ 124,9 mil) e o EX-L
(R$ 105,9 mil) não é grande. Havia expectativa sobre o rendimento do 1.5 turbo flex, de 174 cv. Ficou a impressão de que não é algo extraordinário. Tem fôlego, mas parece que está voltado para eficiência.
Na comparação com outros motores, como o 1.4 turbo da GM, ou o TFSI 1.4 litro da Volkswagen, o 1.5 turbo da Honda parece estar no mesmo nível. O que surpreendeu foi o atual 2.0 flex, de 155 cv.
O Civic impressionou em quesitos como suspensão, direção, freios e toda a estrutura. O carro também ficou maior: ganhou 45 mm de largura, 30mm de entre-eixos e 112 mm de comprimento, além de ser 35 mm mais baixo. O sedã ficou agradável de dirigir até mesmo pela visibilidade, com as colunas dianteiras mais finas, que aumentou a área envidraçada.
Na versão Touring, câmeras nos retrovisores são ativadas sempre que o pisca é acionado, ajudando a mudar de faixa.
A versão tem ainda ajuste elétrico do banco do motorista, retrovisor interno fotocrômico e um bom GPS.
O volante possui boa empunhadura e todas as versões com câmbio automático CVT contam com hastes para trocas sequenciais. Mas não espere esportividade: as trocas são rápidas, mas o ajuste não contempla os que gostam de sentir leves trancos entre as trocas. A ergonomia merece um ponto positivo, com comandos bem localizados. O quadro de instrumentos exibe informações de forma clara e precisa.
O porta-malas é de 525 litros. Na parte de trás, os dois ocupantes das pontas viajam sem aperto, mas o que for sentado no centro terá dificuldade de acomodar os pés.
A Honda espera que 48% das vendas do novo Civic se concentrem nas versões EX (98,4 mil) e EX-L (105,9 mil). Em seguida, vem a Touring (R$ 124,9 mil), com 28%, e a Sport (R$ 87,9 mil manual e R$ 94,9 mil CVT), com 24%.
A marca ainda vai oferecer um financiamento especial que prevê entrada de 30% (pode ser um carro usado), 40% do saldo financiado e os 30% restantes em uma prestação final, que pode ser dividida em até 18 vezes.
Fonte: Diário de SP

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