Nova regra do Finame beneficia caminhões

CAMI

De Automotive Business

A Anfavea, Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, vê com bons olhos as mudanças realizadas nas condições do Finame PSI, informadas na circular que o BNDES divulgou na quarta-feira, 4 (leia aqui). Segundo Marco Antonio Saltini, vice-presidente da associação, a criação das condições alternativas deve melhorar a disposição do cliente para tomar crédito, já que a linha oferece agora maior previsibilidade do valor das prestações. “Com taxa fixa de mercado, o cliente pode contratar a opção de financiamento sabendo exatamente quanto vai pagar nas parcelas”, comemorou o executivo.
Lançada no começo de 2015, o novo Finame PSI permitia o financiamento de até 70% do bem com juros que iam de 9,5% a 10% ao ano, dependendo do porte da empresa que toma o crédito. O valor restante, não coberto inicialmente pela linha subsidiada do BNDES, poderia ser dado pelo cliente como entrada ou financiado a uma taxa variável, indexada pela Selic. Dessa forma o valor das prestações sofreria alterações a cada mês, acompanhando os juros básicos da economia.
A partir de agora, o valor que era financiado a uma taxa variável poderá receber crédito do BNDES com juros fixados em 15,74% a.a. Apesar de inicialmente parecer cara, a condição garante estabilidade no valor das parcelas do financiamento, tornando a linha mais interessante para o cliente. Saltini acredita que isso pode estimular as vendas de caminhões. “Essa nova condição do BNDES permite ao cliente visualizar quanto vai pagar em cada parcela e no total”, explica Saltini.
Fonte: ABLA

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