Honda e General Motors podem ter fábrica conjunta para tecnologias a hidrogênio

Segundo publicação japonesa, montadoras estariam se juntando para construir até 2025 uma fábrica compartilha para produzir componentes de veículos a hidrogênio

Honda FCX Clarity no Salão de Tóquio 2015 (Foto: Newspress)

Depois de apresentar a versão de produção do Bolt, primeiro carro elétrico acessível e com boa autonomia do mercado norte americano, a General Motors deu um passo agora para a fabricação de veículos movidos a hidrogênio. De acordo com o jornal japonês The Asahi Shimbun, a montadora americana estaria firmando uma parceria com a Honda para construir até 2025 uma fábrica compartilhada capaz de produzir os componentes para os modelos ecologicamente corretos.
O jornal  não mencionou onde a unidade seria construída. O que se sabe, por enquanto, é que as montadoras continuariam fabricando seus veículos de maneira independente.
“Ao cortar os custos com a GM, nós esperamos aumentar nossa produção de veículos a célula de combustível para ajudar a alncançar a meta estabelecida pelo governo”, disse uma fonte não informada à publicação.
O montante de dinheiro necessário para produzir um carro a hidrogênio pode rapidamente onerar uma montadora devido aos metais caros necessários para fabricação das pilhas a hidrogênio. Além disso, trata-se se uma área ainda não consolidada no universo automotivo.

Honda FCX Clarity no Salão de Tóquio 2015 (Foto: Newspress)

Parceria antiga
Em 2013, as duas montadoras anunciaram o início de uma parceria de longo prazo para cocriar sistemas a célula de combustível, assim como tecnologias de armazenamento de hidrogênio. Foi determinado que em 2020 seriam apresentados os primeiros resultados no trabalho conjunto.
Mas a Honda parece estar à frente dessa corrida. Em outubro do ano passado, no Salão de Tóquio (Japão), a montadora apresentou a segunda geração do Clarity, um sedã movido a célula de combustível que chega às lojas do país oriental em março de 2016. No novo modelo, a célula de combustível ficou 33% menor do que a da primeira geração. Além disso, agora ele é equipado com um motor capaz de gerar 177 cv e tem autonomia de 700 km.
Fonte: AUTO Esporte

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