Consumidor já prefere um usado completo do que um zero km pelado

Corolla e Civic são os mais procurados no mercado de seminovos, segundo a Webmotors
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Dois sedãs médios, o Toyota Corolla e o Honda Civic, são os carros mais procurados pelo comprador de carro usado. A pesquisa, feita com base na procura no site Webmotors em fevereiro, confirma a tendência do consumidor de trocar o carro zero pelo sedã seminovo nesse momento de falta de confiança na economia. O Ford Focus entrou pela primeira vez na lista dos dez seminovos mais procurados (veja a lista). O levantamento considerou a pesquisa feita pelos internautas em busca de carros com até três anos de uso.
Em 2015, as vendas de seminovos tiveram crescimento recorde, com alta de 33,6%, isso num período em que as vendas de novos caíram 25,6%. Também os usados mais velhos (com mais de três anos), tiveram queda no ano passado, o que indica claramente que o fenômeno ocorre pontualmente no segmento de seminovos.
Essa tendência está se confirmando este ano. Nos dois primeiros meses do ano as vendas de carros com menos de três anos cresceram 24,2%, contra uma queda de 33% nas vendas de novos.
Trata-se de uma decisão inteligente do consumidor: em vez de investir R$ 40 mil num carro zero, ele compra um usado maior, mais potente, mais equipado em torno do mesmo valor. Um Palio Fire zero quilômetro, motor 1.0, pelado custa mais de R$ 27 mil, mesmo preço do Clio 1000cc também zero. O Uno Vivare novinho passa dos R$ 28 mil e o Sandero 1.0 sobe para R$ 34 mil.
Já um Corolla usado, modelo 2014, pode ser encontrado por menos de R$ 50 mil e um Civic 2013 vale no mercado R$ 47,9 mil. Um carro menor, como o Palio 2014, terceiro mais procurado na lista do Webmotors, é ofertado por R$ 20 mil e um Gol 2013 vale R$ 19 mil.
Outra vantagem em comprar um seminovo é que o carro já passou a sua pior fase de depreciação, o que acontece exatamente nos dois ou três primeiros anos. Assim, o consumidor adquire um produto já depreciado, portanto não vai perder muito dinheiro na hora da revenda. Segundo o Estudo de Depreciação da Agência Autoinforme, o carro perde, na média, cerca de 12% no primeiro ano de vida e em torno de 10% em cada um dos dois anos seguintes. A partir do quarto ano a depreciação é residual, bem menor.
 
Fonte: UOL Carros

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